“Grupo Sarandeiros se apresenta na 50ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança de Belo Horizonte”
Júlia Fernandes / @aindajulia
No segundo domingo de fevereiro (9), o Grupo Sarandeiros, companhia de danças brasileiras e projeto de extensão da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG (EEFFTO), apresentou seu espetáculo “Alumiar: Bois a Encantar” no Grande Teatro do Palácio das Artes. O número, com mais de 70 artistas em cena, fez parte da 50ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança de Belo Horizonte.
Dirigido pelo professor Gustavo Côrtes, “Alumiar” é uma novidade no repertório do Sarandeiros que conta com as principais manifestações folclóricas da figura do Boi no Brasil, trazendo para o público as narrativas do Boi de Parintins - com o famoso duelo entre Garantido e Caprichoso - e do Bumba Meu Boi do Maranhão, além de, claro, o Boi Bumbá da Folia de Reis mineira.
Em entrevista, Laura Cayres (20), bailarina que está pelo terceiro ano consecutivo no corpo de baile do espetáculo, contou um pouco de sua experiência nos ensaios: “A dinâmica dos ensaios não muda na carga horária, mas no que a gente faz durante eles. Nosso preparador físico, Diego Marcossi, é o responsável por colocar nosso condicionamento nos eixos, além de limpar as coreografias junto dos ensaiadores.”
Quando questionada sobre a sensação de ocupar o palco, Laura disse ser “um misto de energias”, afinal é através de músicas e movimentos expansivos, juntamente aos figurinos icônicos, que o grupo cativa seus espectadores, fazendo jus ao sucesso de quase 45 anos de estrada. Eles já passaram por inúmeros festivais nacionais, como o Festival de Folclore de Nova Petrópolis (RJ) e o FestFolk de Blumenau (SC), mas também se apresentaram internacionalmente, levando a essência verde-amarela para países como Canadá e Portugal.
Em sua página, o Sarandeiros reitera seu compromisso com a divulgação da identidade brasileira. “O protagonismo do trabalho do Sarandeiros é fazer com que as culturas regionais sejam acessadas, conhecidas. A gente procura desconstruir os estereótipos atrelados à arte popular.” A bailarina encerra dizendo que o projeto, apoiado pela UFMG, pelo PROEX e pela própria EEFFTO, é um retrato da autenticidade plural do nosso Brasil: único!
Apresentação do grupo Sarandeiros. |
Que texto lindo!!! amei conhecer mais sobre o tema!!!
ResponderExcluirQue incrível! Parabéns
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