Protagonismo, história e inconformismo: o EMEJ 25 como ponte de conexão e pertencimento no MEJ mineiro.


Por Sergio Silva / @sergio_esilva


Conexão e pertencimento. Na tentativa de resumir o que foi o EMEJ 25, essas duas palavras são constantemente usadas, e representam muito bem o que é viver esse evento. O Encontro Mineiro de Empresas Juniores deste ano, realizado na cidade histórica (para Minas Gerais e para o MEJ mineiro) de Ouro Preto nos dias 25, 26 e 27 de Julho, será a pauta da Coluna MEJ desse mês, que vai trazer um pouco da importância da sede para o movimento de empresas juniores do nosso estado e contar tudo que aconteceu.

Praça Vila Rica, no Centro de Artes e Convenções da UFOP. Fonte: UFOP


Por quê Ouro Preto?

Organizado anualmente pela FEJEMG, o EMEJ 25 teve um gosto especial esse ano: a celebração dos 30 anos da maior federação de EJs do mundo. Um marco tão importante precisava ser comemorado em um lugar tão importante quanto, e o Centro de Artes e Convenções da UFOP, em Ouro Preto, foi a primeira e única escolha. Alí, em 2014, o primeiro EMEJ em que a FEJEMG assumiu “o protagonismo da organização” foi realizado, dando início a uma nova era dentro da rede mineira. Quatro anos depois, a cidade ocupava mais uma vez um lugar de destaque, sediando o “maior ENEJ de todos os tempos”, recebendo mais de 5 mil congressistas e contando, pela primeira vez, com a presença de representantes dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal. O ENEJ 2018 ficou marcado na história do movimento brasileiro como uma das maiores edições do evento e coroou, coincidentemente, os 30 anos do MEJ no Brasil, completados naquele ano. É como se a escolha de onde realizar o EMEJ 25 já tivesse sido feita há tempos.

Foto com os membros das EJs e do Núcleo Central.


O evento


Com isso, em Julho deste ano, a cidade foi mais uma vez invadida por jovens inconformados, prontos para assumir o protagonismo de suas histórias e contribuir com a escrita de parte da do movimento. Esses foram os três pilares do EMEJ 25: inconformismo, protagonismo e história. A inconformidade veio como o combustível para a inovação e o crescimento sustentável da rede, formada por empresários juniores que assumiram a responsabilidade de liderarem um movimento cujas ações impactam a sociedade, e que dão continuidade a um grande legado. Tendo como base esses três valores, a FEJEMG trouxe uma programação com pautas que abordaram temas sobre inovação, legado, cultura e conexão, além de discussões em áreas específicas, como gestão de projetos, de pessoas, tecnologia, marketing e saúde. Para falar com os milhares de congressistas, o evento contou com a participação de pós-juniores que deixaram seu impacto dentro do movimento e que hoje constroem as suas trajetórias no mercado sênior, juntamente com a presença de grandes empresas parceiras, como a Ambev, Inup, Bain e Tereos. No fim da tarde do dia 25, a solenidade de abertura do evento ocorreu, e o legado e a história da FEJEMG foram os temas centrais das palestras durante a primeira noite. Já no sábado, 26, o dia foi de imersão completa no evento, com pautas gerais e específicas pela manhã, tarde e noite, voltadas para as empresas juniores e para as instâncias (apenas no turno da tarde). Por fim, o domingo ficou reservado às apresentações dos cases de sucesso, à realização de oficinas e ao comovente encerramento do EMEJ 25, que marcou o início dos próximos 30 anos da federação. 

  

Conexão e pertencimento

Participar de um evento como o EMEJ é uma oportunidade ímpar para um empresário júnior, são nesses momentos que tomamos ideia do quão grandioso é o movimento e o impacto que ele tem. São por eles que conseguimos nos conectar com pessoas de todas as partes do estado, ou país, que compartilham de nossos sonhos, medos, dificuldades, anseios e vivências. E não é uma conexão qualquer, um “networking”, é uma conexão que gera um sentimento de pertencimento, que acolhe, cuida e inspira. Foi o que Marcela Freitas, presidente da Cria UFMG, viveu:


“Senti como se eu carregasse o legado daquelas pessoas comigo. Me senti muito pertencente ao ver que todo mundo estava lá com o mesmo propósito de buscar melhorias. Preocupadas não necessariamente com o si, mas sim com o todo, e ao ver que o que nos une não são só as coisas boas, são as dificuldades e dores também. E é essa transparência que ainda deixa o movimento vivo, que deixa as pessoas ainda inconformadas para poder mudar o que não está dando certo”.

Júlia Duarte (Diretora de Marketing da Cria UFMG), Marcela Freitas e Júlia Fernandes (Diretora de Projetos da Cria UFMG), da esquerda para a direita, representando a Cria no EMEJ 25

História, protagonismo e inconformismo. É evidente que aqueles pilares pensados pela FEJEMG ressoavam nos jovens empresários que estiveram presentes em Ouro Preto naquele final de semana. Nos resta agora aguardar que o tempo passe para que possamos ver o legado que esse evento deixará para o futuro do MEJ mineiro e que a ansiedade para viver mais uma edição diminua.

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